Módulo 1 - Múltiplas Linguagens-Fala-se/escreve-se/lê-se sempre do mesmo jeito? Que diferenciações podem ocorrer em relação à fala ou à escrita?
Ao ler o texto de Dallas Zen, podemos refletir sobre as diversas formas de falar, conforme o local, ( bairro, cidade ou estado), uma palavra pode ser dita de forma diferenciada. As pessoas falam de acordo com o meio em que vivem, muitas pessoas falam de uma maneira errada, mas quando escrevem, conseguem escrever corretamente, ou falam corretamente, mas escrevem errado. As vezes as pessoas falam de maneiras diferentes em casa ou no trabalho.
O discurso pedagógico, em cada época e em função das demandas sociais e culturais, discute/apresenta/prescreve "os bons métodos, os bons gestos, as boas leituras" (Fraisse, 1997:14). E poderíamos pensar: como sustentar/ desenvolver as práticas pedagógicas sem a utilização desses significados/conhecimentos produzidos como "co¬nhecimento" na educação e, mais especificamente, na área de língua mater¬na? Parece-nos necessária, então, a discussão do que tem sido dito, se diz sobre oralidade, leitura e escrita, historicamente, para a identificação dos critérios adotados mais recentemente na seleção dos conteúdos e práticas de linguagem ensinados na escola, enquanto espaço educativo instituído também para esse fim.
Não falamos sem¬pre da mesma forma, não escrevemos adotando sempre o mesmo estilo. As condições de produção do discurso - o contexto de uso da linguagem, o lugar do qual falamos, o interlocutor - interferem na seleção do conteúdo (o que dizer) e das estratégias do dizer (como dizer).O discurso sofre controle exter¬no e interno dentro de sistemas de apropriação, doutrinas e sociedades de discurso, sendo que as proibições podem ser sobre o assunto a ser explorado, a circunstância de fala, os sujeitos envolvidos, os comentários produzidos e a coerência da nossa identidade como autores, conforme regras aceitas como "verdadeiras" para produzi-los (Foucault, 1998).
O discurso pedagógico, em cada época e em função das demandas sociais e culturais, discute/apresenta/prescreve "os bons métodos, os bons gestos, as boas leituras" (Fraisse, 1997:14). E poderíamos pensar: como sustentar/ desenvolver as práticas pedagógicas sem a utilização desses significados/conhecimentos produzidos como "co¬nhecimento" na educação e, mais especificamente, na área de língua mater¬na? Parece-nos necessária, então, a discussão do que tem sido dito, se diz sobre oralidade, leitura e escrita, historicamente, para a identificação dos critérios adotados mais recentemente na seleção dos conteúdos e práticas de linguagem ensinados na escola, enquanto espaço educativo instituído também para esse fim.
Não falamos sem¬pre da mesma forma, não escrevemos adotando sempre o mesmo estilo. As condições de produção do discurso - o contexto de uso da linguagem, o lugar do qual falamos, o interlocutor - interferem na seleção do conteúdo (o que dizer) e das estratégias do dizer (como dizer).O discurso sofre controle exter¬no e interno dentro de sistemas de apropriação, doutrinas e sociedades de discurso, sendo que as proibições podem ser sobre o assunto a ser explorado, a circunstância de fala, os sujeitos envolvidos, os comentários produzidos e a coerência da nossa identidade como autores, conforme regras aceitas como "verdadeiras" para produzi-los (Foucault, 1998).
1 Comments:
Olá Rosana!
Vejo que o material de Linguagem te despertou interesse. Que relações podes estabelecer com a Libras?
E das demais interdisciplinas, o que te chama a atenção que merece registro?
Desejo que tenhas um ótimo e produtivo semestre!
Um abraço, Simone - Tutora sede
By Simone, At 5:19 PM
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