Consciência Negra
EMEF Alzira promove um dia de atividades pela Consciência Negra
Banner sobre Zumbi dos Palmares foi levado pelos alunos da 6 série coordenados pela professora Sheila Nunes que ecoaram a música Crença e fé em que a letra era dada aos visitantes de outras escolas no portão da escola.O projeto Escola polo cultural esteve presente com a confecção de banner relativos as personalidades negras que por meio de enquetes entre o alunos escolheram seus representantes.
Integrando a semana de atividades pela Consciência Negra, a EMEF Alzira Silveira Araújo recebeu quatro outras escolas do município para assistirem às apresentações feitas pelos alunos. O evento ocorreu na quinta-feira, 19 de novembro, e contou com apresentações de dança afro, contação de histórias, coral e objetos de biscut confeccionados nas oficinas do projeto escola polo que envolveu as professoras do Cat e também o teatro.
A manhã começou com as boas-vindas dos alunos do 6º ano da escola que circundaram o pátio com um cartaz em homenagem a Zumbi dos Palmares. Logo em seguida houve apresentações dos corais das EMEF's Alzira Silveira Araújo e Osmar Stuart. No entanto, o ponto alto das atividades aconteceu com a peça "Menina bonita do laço de fita", com a turma do 4º ano, a dança afro, com os 5º e 6º anos e a apresentação da música "Thriller", com os 7º e 8º anos.
De acordo com a coordenadora do grupo de trabalho Antirracista Paula Bica somente combatendo o preconceito será possível alcançar um mundo melhor. Já a diretora da escola Denise Gomes reforça que os estudantes se empenharam muito para a realização do evento e que, durante a tarde, haveria programação interna voltada ao tema.
O exemplo de Jaqueline
Na peça "Menina bonita do laço de fita", um coelhinho bem branquinho pergunta a uma menina como ela fazia para ser tão pretinha, pois tentaria de todas as formas ficar daquela cor. A admiração do coelho pela cor negra serve de metáfora para simbolizar a quebra do preconceito racial. A encenação da história, feita pelos alunos do 4º ano, teve como protagonista uma menina negra chamada Jaqueline Ferreira da Nóbrega.
Até aí, tudo bem. Só que a menina, além de mostrar desenvoltura no personagem, surpreendeu a todos quando cantou uma música de sua autoria. Com letra muito inteligente para uma criança de sua faixa etária, a música se chamava "O mundo é cheio de perguntas e nenhuma resposta".
O pai José Bosco, orgulhoso pelo talento da sua filha, confessou ter escapado do serviço para acompanhar a apresentação. Ele afirma que a aptidão artística da menina começou cedo, por volta dos 10 anos. Desde então, ela já compôs 12 músicas. "Não é por ser pai dela, mas essa menina é muito talentosa", gabou-se José.
Quando indagada sobre o seu gosto pela música, a respondeu: "Sempre gostei de cantar e compor, mas nunca tive oportunidade. Daí aproveitei essa chance da escola". Jaqueline ainda comentou que sonha em tocar violão e fazer um clipe musical, mas que suas condições ainda não permitiram nem mesmo o contato com o instrumento.
Enquanto ela sonha, sem saber está operando a mudança.
Greice Gomes
A peça abordou a igualdade racial
Greice Gomes
Jaqueline Ferreira (D) surpreendeu a todos com a letra que compôs
Greice Gomes
Poesia alusiva ao tema foi lida por aluna do Osmar Stuart enquanto o coral da escola se apresentava
Greice Gomes
Quatro escolas acompanharam as atividades na EMEF Alzira
Greice Gomes
Vários objetos da cultura afro foram expostos no pátio.
Banner sobre Zumbi dos Palmares foi levado pelos alunos da 6 série coordenados pela professora Sheila Nunes que ecoaram a música Crença e fé em que a letra era dada aos visitantes de outras escolas no portão da escola.O projeto Escola polo cultural esteve presente com a confecção de banner relativos as personalidades negras que por meio de enquetes entre o alunos escolheram seus representantes.
Integrando a semana de atividades pela Consciência Negra, a EMEF Alzira Silveira Araújo recebeu quatro outras escolas do município para assistirem às apresentações feitas pelos alunos. O evento ocorreu na quinta-feira, 19 de novembro, e contou com apresentações de dança afro, contação de histórias, coral e objetos de biscut confeccionados nas oficinas do projeto escola polo que envolveu as professoras do Cat e também o teatro.
A manhã começou com as boas-vindas dos alunos do 6º ano da escola que circundaram o pátio com um cartaz em homenagem a Zumbi dos Palmares. Logo em seguida houve apresentações dos corais das EMEF's Alzira Silveira Araújo e Osmar Stuart. No entanto, o ponto alto das atividades aconteceu com a peça "Menina bonita do laço de fita", com a turma do 4º ano, a dança afro, com os 5º e 6º anos e a apresentação da música "Thriller", com os 7º e 8º anos.
De acordo com a coordenadora do grupo de trabalho Antirracista Paula Bica somente combatendo o preconceito será possível alcançar um mundo melhor. Já a diretora da escola Denise Gomes reforça que os estudantes se empenharam muito para a realização do evento e que, durante a tarde, haveria programação interna voltada ao tema.
O exemplo de Jaqueline
Na peça "Menina bonita do laço de fita", um coelhinho bem branquinho pergunta a uma menina como ela fazia para ser tão pretinha, pois tentaria de todas as formas ficar daquela cor. A admiração do coelho pela cor negra serve de metáfora para simbolizar a quebra do preconceito racial. A encenação da história, feita pelos alunos do 4º ano, teve como protagonista uma menina negra chamada Jaqueline Ferreira da Nóbrega.
Até aí, tudo bem. Só que a menina, além de mostrar desenvoltura no personagem, surpreendeu a todos quando cantou uma música de sua autoria. Com letra muito inteligente para uma criança de sua faixa etária, a música se chamava "O mundo é cheio de perguntas e nenhuma resposta".
O pai José Bosco, orgulhoso pelo talento da sua filha, confessou ter escapado do serviço para acompanhar a apresentação. Ele afirma que a aptidão artística da menina começou cedo, por volta dos 10 anos. Desde então, ela já compôs 12 músicas. "Não é por ser pai dela, mas essa menina é muito talentosa", gabou-se José.
Quando indagada sobre o seu gosto pela música, a respondeu: "Sempre gostei de cantar e compor, mas nunca tive oportunidade. Daí aproveitei essa chance da escola". Jaqueline ainda comentou que sonha em tocar violão e fazer um clipe musical, mas que suas condições ainda não permitiram nem mesmo o contato com o instrumento.
Enquanto ela sonha, sem saber está operando a mudança.
Greice Gomes
A peça abordou a igualdade racial
Greice Gomes
Jaqueline Ferreira (D) surpreendeu a todos com a letra que compôs
Greice Gomes
Poesia alusiva ao tema foi lida por aluna do Osmar Stuart enquanto o coral da escola se apresentava
Greice Gomes
Quatro escolas acompanharam as atividades na EMEF Alzira
Greice Gomes
Vários objetos da cultura afro foram expostos no pátio.
1 Comments:
Olá Rosana!
Interessante saber um pouquinho sobre o que está acontecendo na tua escola. Que relação podes estabelecer com os materiais das interdisciplinas desse semestre?
Aproveito para te parabenizar pela apresentação do portfólio ontem, por teres dividido conosco as tuas aprendizagens e pela conclusão de mais um semestre no PEAD! Desejo que tenhas ótimas férias!
Um abraço, Simone - Tutora sede
By Simone, At 5:20 PM
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