Rosana

Tuesday, November 17, 2009

Pedagogia de Projetos

Na pedagogia de projetos, o aluno aprende no processo de produzir, de levantar dúvidas, de pesquisar e de criar relações, que incentivam novas buscas, descobertas, compreensões e reconstruções de conhecimento. E, portanto, o papel do professor deixa de ser aquele que ensina por meio da transmissão de informações – que tem como centro do processo a atuação do professor –, para criar situações de aprendizagem cujo foco incide sobre as relações que se estabelecem neste processo, cabendo ao professor realizar as mediações necessárias para que o aluno possa encontrar sentido naquilo que está aprendendo, a partir das relações criadas nessas situações.
A esse respeito Valente (2000) acrescenta:
“(...) no desenvolvimento do projeto o professor pode trabalhar com [os alunos] diferentes tipos de conhecimentos que estão imbricados e representados em termos de três construções: procedimentos e estratégias de resolução de problemas, conceitos disciplinares e estratégias e conceitos sobre aprender” (p. 4).
O trabalho por projetos requer MUDANÇAS NA CONCEPÇÃO de ensino e aprendizagem e, conseqüentemente, na postura do professor. Hernández (1988) enfatiza que o trabalho por projeto “não deve ser visto como uma opção puramente metodológica, mas como uma maneira de repensar a função da escola ” (p. 49). Essa compreensão é fundamental, porque aqueles que buscam apenas conhecer os procedimentos, os métodos para desenvolver projetos, acabam se frustrando, pois não existe um modelo ideal pronto e acabado que dê conta da complexidade que envolve a realidade de sala de aula, do contexto escolar.

Como elaborar Projetos de Ensino
Justificativa
Informe com clareza os motivos que o levaram a realizar esta atividade. O que você queria que a turma aprendesse? Para isso, informe o contexto em que sua escola está inserida, trace um perfil dos alunos e cite a colaboração dos pais, da comunidade escolar e do bairro, das organizações não-governamentais e de especialistas para o sucesso da experiência. Mostre como as atividades se articulam à proposta pedagógica da escola.


Objetivos

Em ordem de importância - do geral para o específico - explique em que você queria que seus alunos avançassem no que se refere a conhecimentos adquiridos, mudanças de atitude e/ou habilidades conquistadas.


Conteúdos curriculares
Especifique os principais conteúdos trabalhados no projeto para atingir os objetivos propostos.


Metodologia

Neste item, três informações precisam ser descritas.

-Passo-a-passo do trabalho e das atividades propostas, respeitando a ordem cronológica.

-Recursos didáticos utilizados em sala de aula (livros, vídeos, computador, retroprojetor, etc.)

-Bibiliografia consultada (livros, artigos, revistas)


Avaliação
É importante separar esse item em dois aspectos

-Processo de aprendizagem dos alunos. Cite o que de fato eles aprenderam, de acordo com os objetivos propostos, e os instrumentos que você utilizou para conhecer as necessidades da turma e acompanhar os progressos

-O seu trabalho pedagógico. Conte como você considerou seu desempenho no desenvolvimento do projeto e o que mudaria ou aperfeiçoaria se repetisse esse trabalho.

REFERÊNCIA

http://www.e-educador.com/index.php/projetos-de-ensino-mainmenu-124/77-projetos-de-ensino/2417-projetosensino

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Friday, November 13, 2009

Educação de Jovens e Adultos

O planejamento das aulas para o EJA devem ser realizado a partir dos conhecimentos que o aluno já possui e ser adequadas às necessidades educacionais de jovens e adultos.
É importante oportunizar aos alunos, trazer para a escola as informações adquiridas no dia a dia. O papel do professor e proporcionar atividades pedagógica que deve partir de situações concretas, de interesses dos alunos, que buscam na escola não somente adquirir conhecimentos escolares, mas também para compreender o mundo que o cerca. Por isso os conteúdos precisam estar inseridos em seu cotidiano.



A partir da leitura do texto “Jovens e adultos como sujeitos do conhecimento e aprendizagem”, de Marta Kohl de Oliveira, estamos propondo a produção de uma análise individual com a finalidade de explorar idéias importantes destacadas pela autora.

Segundo a autora A Educação de Jovens e Adultos apresenta hoje uma identidade que a diferencia da escolarização regular e essa diferenciação não nos remete apenas a uma questão de especificidade etária, mas, primordialmente, a uma questão de especificidade sócio histórico-cultural. Os novos rumos da Educação Brasileira enfatizam a difusão dos valores de justiça social e dos pressupostos da democracia, do respeito à pluralidade fundados a crença na capacidade de cada cidadão ler e interpretar a realidade, conforme sua própria experiência, o que exige reorientar o olhar para propostas educativas que incluam o desenvolvimento da pessoa humana de forma integrada e completa, no atendimento de suas necessidades cognitivas, afetivas, motoras e sociais.
Os alunos da EJA são trabalhadores que vem em busca de uma formação por exigência do mercado de trabalho, buscando uma certificação e novas oportunidades, apresentam muitas dificuldades em decorrência do longo tempo fora da escola.
Os educandos jovens e adultos, segundo a autora do texto possuem aspectos homogêneos e heterogêneos. A clientela da EJA apresenta homogeneidade porque agrega membros em condição de “não-crianças”, de excluídos da escola, e de pertinentes a parcelas “populares” da população, pouco escolarizadas e inseridas no mundo do trabalho em ocupações de baixa qualificação profissional e baixa remuneração e apresentam heterogeneidade no desenvolvimento de formas peculiares de construção do conhecimento e de aprendizagem, o funcionamento psicológico dos educandos se diferem dentre os grupos, ou seja, alguns jovens e adultos de um certo grupo cultural, apresentam pensamento referido ao contexto da experiência pessoal imediata, dificuldade de operação com categorias abstratas, dificuldade de utilização de estratégias de planejamento e controle da própria atividade cognitiva, enquanto outros deste mesmo grupo não apresentam estas características, mas também ocorre que jovens e adultos de outro grupo cultural, com outra história de formação intelectual , poderão apresentar as mesmas características citadas no grupo anteriormente referido.
Estar ciente das peculiaridades que envolvem a educação de jovens e adultos é fundamental para se desenvolver um bom trabalho nesta etapa da educação. Valorizar os conhecimentos que os alunos possuem o grupo cultural a que pertencem torna a aprendizagem significativa. A escola não pode ser um lugar indiferente a esta realidade cheio de regras e formalidades. Antes deve dar voz e vez a estes sujeitos mostrando-se sensível as suas limitações e incentivando-os a continuar e também ajudando-os a sonhar ,a transformar a realidade e lutar por um futuro melhor.


Referências Bibliográficas
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Jovens e adultos como sujeitos do conhecimento e aprendizagem. Trabalho apresentado na XXII Reunião Anual da ANPEd, Caxambu, setembro de 1999.
http://www.cereja.org.br/pdf/revista_v/Revista_ShirleyCostaFerra.pdf
http://www.diaadia.pr.gov.br/ceja/arquivos/File/FormacaoContinuada/Perfil_do_aluno_da_EJA.pdf

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Monday, November 02, 2009

Disciplina: Interdisciplina: Linguagem e Educação A

“Letramento e alfabetização”
Conceitos:

Letramento: conjunto de práticas que denotam a capacidade de uso de diferentes tipos de material escrito. HOUAISS, 2004
Alfabetização: é um processo dentro do letramento e, segundo Magda Soares é a ação de ensinar/aprender a ler e a escrever.

Leda Verdiani Tfouni, em “Letramento e alfabetização” (1995), afirma que a alfabetização, por muitas vezes, está sendo mal entendida:
Há duas formas segundo as quais comumente se entende a alfabetização: ou como um processo de aquisição individual de habilidades requeridas para a leitura e escrita, ou como um processo de representação de objetos diversos, de naturezas diferentes.


A criança, mesmo antes de entrar na escola, não alfabetizada, encontra-se em um processo de letramento, pois, ela está sempre em contato com rótulos, imagens, figuras, placas, emoções. Elas fazem a leitura do mundo. O contato com o letramento é muito antes das letras e do mundo escolar. Sabemos que as crianças adquirem de casa conhecimentos, sua vivência, a cultura de seu meio. Devemos considerar as experiências que o aluno trazem para a escola e não ignorá-las como que tudo que ele aprendeu até chegar a escola.
Para ( Kleiman, 2006) o letramento social é o mais eficaz. O aluno aprende com seu grupo e exerce o principio de autonomia problematiza o seu saberes no meio onde se desenvolve como cidadão participante e aprende defender seus direitos e deveres enquanto cidadão.
Na escola devemos promover a alfabetização, oferecendo um ambiente alfabetizador com gravuras e painéis. Propiciar situações e realizar atividades necessárias para desenvolver no aluno a capacidade de interpretar e escrever.

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