Rosana

Saturday, June 20, 2009

EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS - A



" Todos somos iguais e na realidade, as diferentes raças humanas se tornam algo superficial, já que todos nós viemos do mesmo lugar e possuímos um laço familiar com uma mesma mulher. A razão pela qual nos vemos diferentes uns aos outros deve-se a diferenças ambientais e a mudanças de nossa pele e cultura no decorrer dos anos... contudo, somos todos iguais!" (mother of us all.) -

ESTUDO DE CASO

ESTE ALUNO É MEU ALUNO DO 3º ANO, QUE ESTÁ NO PROJETO CATA-
VENTOS

SÍNTESE DA HISTÒRIA DA VIDA

Nasceu de parto normal, mamou no peito pouco tempo( fala da mãe), engatinhou com 7 meses, caminhou com 1 ano e 3 meses e começou falar com 1 ano e 6 meses. Mora com os pais e os irmãos( 3 irmãos mais velhos que ele). O irmão de 20 anos apresenta retardo mental em função do parto. A mãe solicitou avaliação genéticado dele e estya aguardando.

APRESENTAÇÃO DO PARECER:

O estudante é tranquílo, participa das atividades, é assíduo no projeto.Tem um bom relacionamento com os educadores e colegas, gosta de se esconder para que os colegas o procurem, demostrando necessidade de atenção.Fala pouco no grupo.
Não reconhece todas as letras do alfabeto.Encontra-sena escrita, no nível pré-silábico1-(não estabelece correspondência entre pauta sonora e a produção escrita) Quando solicitado que escreva alguma palavrarepete a grafia. Sempre realiza aatividade de escrita, pois necessita sentir-se fazendo a mesma tarefa dos colegas. Copia do quadro ou dos colegas com clareza e acerto.
O desenho da figura humana é registrada através de "palitos" Apresenta boa cordenação motora ampla, sendo necessário maior investigação. Não reconhece os números e não quantifica.

Durante as aulas percebo que o aluno fica constrangido por não conseguir acompanhar a turma. Ele copia perfeitamente as atividades do quadro, mas como não sabe ler, não completa as atividades, todos os alunos mostram os cadernos para corrigir e ele espera para hora da correção no quadro, para copiar, por isso mesmo que eu tenha corrigido todos os cadernos, faço a correção no quadro para ele poder completar seu caderno.

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Friday, June 19, 2009

Étnico-Raciais na Educação

Professora: Marilene Leal Paré
Tutora: Tanara Forte Furtado


Objetivos: Sensibilizar, a partir das trajetórias memoriais de identidade étnica e estudos sobre identidade, para o desenvolvimento da identidade racial e cultural dos afro-brasileiros. Identificar e refletir sobre a importância da história na formação identitária negra no Brasil. Conhecer as dimensões da expressão afro-cultural da diáspora negra , no sentido de qualificar o ensino-aprendizagem do aluno afro-descendente.

Considerando sua prática docente, a leitura do texto sugerido, faça entrevistas com, no máximo, 04 alunos(as) negros(as), onde a pergunta desencadeadora seja “Como você se sente como aluno(a) negro(a) nesta escola?” Cuidados:a) a entrevista deverá ser em lugar tranqüilo,onde estejam apenas entrevistador(a) e entrevistado(a); b)tenha paciência em ouvir, estabelecendo um clima empático;c) cuide para não falar pelo(a) aluno(a) e nem com ele(a).

Realizei uma atividade de pesquisa sobre a sua origem e a dos seus familiares, com a minha turma de 3º ano do Ensino de nove anos do Ensino Fundamental. Conversei com os alunos sobre a árvore genealógica. Na turma existem alunos de origem alemã, africana, indígina e português.
conversamos sobre a importância de cada pessoa na sociedade, que devemos respeitar a todos não importando qual sua origem e aparência: gordo magro, baixo ou alto. Que devemos se relacionar com os colegas com respeito, chamando pelo nome, sem colocar apelidos.
Comecei questionando os alunos, mas não me referindo a cor negra, mas no geral. Os alunos foram falando e eu anotando.
Como você se sente como aluno(a) nesta escola? E discriminado por ser baixo,alto, gordo, magro, ou pela sua origem?
Resolvi reformular a pergunta. confesso que fiquei com receio de realizar esta atividade.
Uma menina que é muito alta, para a idade, tem 8 anos, com tamanho de 10, 11 anos, como ela diz, ela se incomoda, não gosta que digam que ela é muito alta e gordinha, esta sempre com a calça caindo e alguém sempre para dizer: puxa a calça!ela diz que não gosta que fiquem mandando ela se arrumar. Conversamos sobre isto e uma colega disse que fala para ela ficar bonita e arrumada. Então a menina disse que tá bom, pode me avisar quando estiver aparecendo a minha calcinha. Uma aluna que é muito lenta para realizar as atividades, alguns colegas as vezes dizem a colega parece uma tartaruga, pois é muito devagar, até para brincar, a menina disse que se sente bem na escola e reconhece que é distraída por isso se atrasa, não se importa que dizem que ela é devagar, quase parando.
Quanto a sua origem, ninguém disse que sofre ou sofreu algum tipo de discriminação. Alguns disseram que se sente feliz na escola, que são respeitados, que durante o recreio brincam com qualquer criança de qualquer série. Recentemente recebemos um coleguinha novo, que disse que foi muito bem recebido na escola e na turma, que se sente bem.
No texto que lemos, refere-se sobre a discriminação racial, realmente nas rodas de piadas se,pré o negro é motivo de piada, mas o português também é.
No ano de 2007, foi feito uma concurso sobre temas para ser trabalhados como projeto, no ano de 2007, de cada turma saiu um assunto, que depois foi votado por todos na escola. O turno da tarde foi quase que unânime com o Assunto Racismo, No turno da manhã, Valorizando a vida e o turno da noite Viabilizando Sonhos. Como eu trabalhava manhã e tarde participei dos dois projetos. Desde então os três turnos adotaram o projeto do racismo e trabalham na semana da consciência negra.Desde este ano na minha escola existe o projeto sobre a consciência negra.

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Thursday, June 18, 2009

ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO, SEGUNDO PEAGET

DISCIPLINA DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM SOB O ENFOQUE DA PSICOLOGIA II
SEMESTRE VI
PROFESSORA: LUCIANA CORTE REAL

Segundo Piaget o desenvolvimento da criança ocorre por estágios, ocorrendo uma modificação progressiva dos esquemas de assimilação, propiciando diferentes maneiras do indivíduo interagir com o meio, ou seja, de organizar seus conhecimentos visando sua adaptação,
Os estágios evoluem como uma espiral, de modo que cada estágio engloba o anterior e o amplia. Piaget não define idades rígidas para os estágios, mas sim que estes se apresentam em uma seqüência constante.
A
Epistemologia Genética defende que o indivíduo passa por várias etapas de desenvolvimento ao longo da sua vida. Para Piaget, a aprendizagem é um processo que começa no nascimento e acaba na morte. O desenvolvimento dá-se através do equilíbrio entre a assimilação e a acomodação, resultando em adaptação. Segundo esta formulação, o ser humano assimila os dados que obtém do exterior, mas uma vez que já tem uma estrutura mental que não está "vazia", precisa adaptar esses dados à estrutura mental já existente. Uma vez que os dados são adaptados a si próprio, dá-se a acomodação. Este esquema revela que nenhum conhecimento nos chega do exterior sem que sofra alguma alteração pela nossa parte.

Ao fazer esta pesquisa para desenvolver esta atividade, lembre muito bem de cada fase, pois havia estudado quando fiz o curso do magistério, fizemos grupos para representar cada fase. A maneira que estudamos este conteúdo marcou o aprendizado, e contribuiu para a realização deste trabalho depois de tanto tempo. Quando se aprende e se envolve com o aprendizado nunca mais esquecemos do que aprendemos.

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Sunday, June 14, 2009

Escola Polo cultural:Alzira Silveira Araújo

Um espaço dedicado a interação e troca de idéias,motivações.

MINHA ESCOLA

EMEF ALZIRA SILVEIRA ARAÚJO PROJETOS 2009

PROJETO COM JOVENS E ADULTOS

Introdução:O presente projeto articula-se com um projeto maior de reconhecimento, através da pesquisa-ação, dos movimentos concretos existentes na comunidade escolar da EMEF Alzira Silveira Araújo, com o objetivo de uma atuação político-pedagógica mais qualificada da escola junto à mesma. Trata-se aqui especificamente de atividades com jovens e adultos.Este projeto visa promover a reflexão e fomentar ações acerca da importância do envolvimento de diferentes segmentos do contexto escolar no planejamento edesenvolvimento de projetos de investigação que integrem os conteúdos escolaresde diferentes áreas de conhecimento com atividades de observação, estudo e reflexão sobre a realidade na qual se encontram inseridos.Tornando dessa forma imprescindível um trabalho de pesquisa no entorno escolar. Justificativa:O projeto parte do pressuposto de que a comunidade e a sociedade também educam, e que é preciso reconhecer e conhecer os ambientes de aprendizagem em que nossos jovens e adultos estão imersos para qualificar a ação pedagógica escolar junto a eles. Também possui clareza de que está voltado para uma situação concreta que é a realização da juventude e entre diferentes gerações no espaço da periferia urbana de uma cidade de médio porte, Cachoeirinha.O acirramento das contradições sociais vem aumentando cada vez mais e as gerações mais novas são as principais vítimas dessa situação, pois se desenvolvem num mundo sem muitas possibilidades concretas no presente e sem muitas perspectivas para o futuro. Através da perspectiva da diversidade, compreende o jovem que está na periferia urbana, com vida empobrecida, não apenas no aspecto dos recursos materiais, mas também no sentido dos recursos simbólicos que lhe ajudam a enfrentar as transformações pelas quais vai passando como sujeito social.Como Dayrell (2003), sugire caracterizar os jovens da periferia urbana como pobres, vivenciadores de formas frágeis e insuficientes de inclusão num contexto de desigualdade social, representada pelo esgotamento das possibilidades de mobilidade social para a maioria da população. Eles têm pouca ou nenhuma perspectiva social, são privados de emprego, com dificuldades de adaptação na escola, limitados em suas formas de lazer, de participação no mercado de consumo, de possibilidades de vivenciar sua própria condição juvenil. Formam, muitas vezes, uma espécie de exército de reserva aguardando vaga nas atividades relacionadas com o comércio ilegal de drogas. Imersos nessa realidade social, constroem-se como sujeitos sociais, experimentando olhares sobre si mesmos e sobre o mundo que os cerca. Possuem motivações para a vida e mobilizam-se em torno de seus grupos, de suas músicas, de seus encontros no pátio da escola, apontando para novas formas de socialização, para as quais devemos estar cada vez mais atentos como investigadores e como educadores.É fundamental buscar a forma como esses adolescentes e adultos compreendem a realidade e a si mesmos imersos nela. Em Pesquisa realizada pela prefeitura do município de Cachoeirinha em parceria com a Unisinos sobre a alfabetização no município apontou para a relevante taxa de analfabetismo presente no bairro Jardim Betânia, sendo que o segmento maior encontra-se entre as mulheres do bairro. Foi encontrado um total de 416 pessoas não alfabetizadas ou semi-analfabetas no município, numa amostragem de 10 % (conforme dados do IBGE de 1991, que totalizava 4717 ).O relatório do Censo também aponta a relação entre o analfabetismo e as questões de gênero. A maioria das pessoas não alfabetizadas que foram entrevistadas são mulheres.Assim sendo,percebe-se a necessidade de um trabalho direcionado a esse grupo conjuntamente com jovens e adultos da periferia.

Objetivos:

1) Compreender e mapear os espaços de aprendizagem e de sociabilidade experimentados pelos jovens da comunidade escolar da EMEF Alzira Silveira Araújo, através de atividades de pesquisa-ação onde os sujeitos são os estudantes ,educadores e comunidade em geral.
2) Criar atividades que envolvam os jovens, especialmente aqueles considerados em situação de risco social, no sentido de valorizar sua participação dentro e fora da escola, COMO POR EXEMPLO: recreio orientado com crianças; atividades da organização “TRIBOS”; campanhas na comunidade escolar; continuidade do PROJETO PÁTIO ESCOLAR, entre outros.
3) Apontar para as possibilidades de aprendizagem escolares dos sujeitos jovens na escola, articulando-se com o laboratório de aprendizagem e outros espaços formais nesse sentido.

Ações:

1) Construir, junto com os jovens, um grupo que articule um projeto de pesquisa-ação sobre os espaços de aprendizagem e de sociabilidade experimentados pelos jovens da comunidade escolar da EMEF Alzira Silveira Araújo.
2) Construir mapas resultantes dessa pesquisa sobre a própria comunidade escolar.
3) Orientar recreio com as crianças, construindo uma nova visão do jovem na escola.
4) Organizar ações da “TRIBOS” na escola.
5) Organizar o Grêmio Estudantil na escola.
6) Acompanhar jovens em situação de risco social de uma forma integrada.Necessidades de carga horária:Um turno dentro da carga horária da educadora poderá ser dedicado ao projeto.


MEIO AMBIENTE

Na organização dos projetos da escola contamos com as professoras Conceição e Dorivete com o Projeto do Meio Ambiente.
As professoras organizaram nesta semana visitas ao Horto Floresta, que fica próximo a escola Alzira.
Na segunda- feira , 8 de junho, levamos a minha turma do 3º ano para a visita. Chegando no Horto, fomos recebidos pelo João Paulo, organizador do Horto, que nos passou para duas monitoras, que nos levaram para uma trilha. Conhecemos diversas ervas medicinais (chás), várias árvores e plantas. Os alunos adoraram o canteiro com verduras, em forma de labirintos e do canteiro espiral, onde esta plantado chás. ( Lamentável não ter levado a máquina, mas quando eu for com a 4ª série, levo a máquina e tiro as fotos e posto aqui)
Na quarta feira, os alunos trouxeram sementes e mudas de chás, que foram plantadas pelas crianças juntamente com a professora Dorivete e eu.